quinta-feira, 24 de março de 2016

  Viver a Vida Reta Exigida Por Deus

Heb 10:36-38 Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.

1Pe 1:14-16 Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

1Pe 3:8-12 Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança. Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males.

Rom 6:11-13 Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.

Rom 6:16-19 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
A justiça de Cristo é oferecida por Deus ao que crê, para que ele seja justificado pela fé, e não somente isto, como também para que possa viver dali por diante, de modo justo.
Os textos bíblicos que acabamos de ler afirmam esta verdade. E bem-aventurados são aqueles que a praticam. Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação. Não nos chamou para servir ao pecado, mas à justiça. E a justiça demanda que seja dado a cada um o que lhe é devido: seja reparação de danos, males e ofensas sofridas, seja recompensa ou juízo.
Daí nosso Senhor ter afirmado o que lemos no texto de Mt 5.23-26:

Mat 5:23-24 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.  Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo.
Veja, que o caso citado pelo Senhor fala de uma dívida de reparação que deve ser feita por aquele que ofendeu a um irmão e que tenha sido convencido pela sua consciência, no ato de culto a Deus, de que fora injusto em seu procedimento contra outrem, e que assim, contraíra uma dívida de reparação da ofensa, tanto para com o irmão quanto para com Deus, a qual deve ser paga primeiro, pela reconciliação para que possa ser aceito pelo Senhor, e não julgado por ele, sendo entregue à prisão espiritual, para que a exigência da justiça divina seja satisfeita.
Somente há eficácia na graça de Cristo, na Sua justiça, que recebemos para cobrir o nosso pecado, quando há arrependimento, confissão, e um andar na verdade. Pois quando nos firmamos num viver mundano, carnal, e contrário à verdade revelada na Palavra de Deus, não podemos contar com o agrado de Deus, uma vez que ofendemos deliberadamente a Sua justiça, e deste modo, o Seu favor não pode estar sobre nós.
É a isto que se refere o texto de Hebreus 10.24:

Heb 10:24-27  Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários.
Mesmo no homem natural há um clamor interno para que a justiça seja feita. E a justiça é feita não apenas quando o malfeitor é lançado na prisão pelo juiz, mas, quando a parte ofendida recebe por ordem judicial, a reparação do dano sofrido. Evidentemente, deve ser levado em conta se a demanda é justa, ou seja, se há de fato procedência na queixa apresentada.
A justiça divina não operará portanto, em favor daqueles que se sentem ofendidos e prejudicados por simples motivos sentimentais, emocionais e cujas queixas e demandas não são verdadeiras e retas segundo o padrão das Escrituras. Mas, o Senhor sempre fará justiça a todos aqueles que procedem retamente. É por isso, que se lê em I Pe 2.20-24 o seguinte:

1Pe 2:20-24 Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus. Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca;
pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,
carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.
Pedro fala o mesmo que Paulo diz em Rom 6: “para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça”. Ou seja: Jesus carregou nossos pecados na cruz, para este propósito de vivermos para a justiça, a saber, vivermos de modo reto segundo a Palavra e vontade de Deus.
O crente deve seguir os passos de Cristo, isto é, o exemplo que Ele nos deixou. Sem isto, não estará vivendo a vida reta esperada por Deus.
Não recebemos portanto a graça e a justiça do Senhor Jesus que nos tornou filhos de Deus, para ficarmos simplesmente nos gloriando neste fato, esquecidos, que houve um propósito divino nisto, quanto ao nossos procedimento, que deve ser justo e santo perante Ele, em todos os dias da nossa vida.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Os Desafios de Educar Filhos


Texto Áureo
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”.
Provérbios 22.6

Verdade Aplicada
Os pais não podem agir com coação, estupidez ou maus tratos com os filhos, pois, além de não ser a forma ideal, existem leis que preveem sanções aos pais infratores.

Textos de Referência.

Deuteronômio 6.6-7
6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
7 E as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
Salmos 127.3-4
3 Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
4 Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade.
Efésios 6.4
4 E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Colossenses 3.21
21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.

Introdução
Hoje os nossos filhos têm mais informações do que tínhamos no passado. Por isso, os pais também devem acompanhar o desenvolvimento e o progresso tecnológico para ajudar os filhos a crescerem sem prejuízo.

1. Filhos Herança do Senhor
Os filhos são herança do Senhor e o fruto do ventre o seu galardão (Sl 127.3). A responsabilidade recai sobre os pais, que deverão cuidá-los bem, da melhor maneira possível, pois os pais são apenas mordomos cuidando daquilo que não é deles. Tanto é que os filhos nascem, crescem, se casam e vão embora constituir novas famílias.

1.1. Presente de Deus aos pais.
Os filhos são recompensas da parte de Deus. São bens ativos e não dívidas. O Senhor espera que sejamos bons despenseiros na criação e educação dos filhos. Eles são privilégios dados a nós. É uma bênção usufruirmos durante a vida da companhia, do carinho e do amor dos filhos. Não podemos abrir mão da missão deliciosa que Deus nos confiou.

1.2. Responsabilidade dos pais.
Os pais têm a responsabilidade de ensinar aos filhos “no” caminho em que devem andar (Pv 22.6).Não adianta mostrar a porta, há necessidade de entrar por ela. Os pais não devem mandar os filhos para a igreja, devem ir juntos. Não adianta querer o filho na igreja se a mãe fica assistindo novela ou o pai assistindo futebol. Além dos pais serem guias, sacerdotes e provedores, também deverão dar as suas vidas como exemplo aos filhos.

1.3. Pais, espelhos dos filhos.
Muitos filhos querem imitar os pais, inclusive na profissão. Cuidado com os maus exemplos, pois os filhos poderão copiá-los. Alguém, certa feita, disse: “As palavras comovem, mas o exemplo arrasta”. A maior herança que deixamos para os nossos filhos não são os estudos nem os bens patrimoniais, mas um nome limpo, uma vida honrada e digna, um exemplo a ser seguido. Infelizmente, alguns pais pensam que os filhos são bobos e que não estão de olho nas suas atitudes.

2. Limites: quem manda em sua casa?
Aceitar os filhos mandarem nos pais é negativo e fora dos princípios da Palavra de Deus (Hb 12.8). A Palavra de Deus afirma em 1Timóteo 3.4-5 que o obreiro (mas esse princípio vale para todos) precisa governar bem a própria casa, tendo seus filhos sob disciplina, com todo o respeito, pois se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da Igreja de Deus? Com essa palavra, o apóstolo Paulo nos dá prova suficiente sobre quem deve mandar na casa.

2.1. Limites estabelecidos por Deus.
Os filhos devem obedecer e honrar os pais porque é um mandamento com promessa, além de ser extremamente agradável ao Senhor (Ef 6.13; Cl 3.20). No entanto, os pais também não podem provocar a ira dos filhos, para que não percam o ânimo (Ef 6.4; Cl 3.21). Os filhos precisam de normas para serem obedecidas, pois onde não há regras nem regulamentos vira bagunça (Pv 29.17). Os pais devem estabelecer limites justos e lógicos. Não devem exagerar nos limites. Devem elogiar quando cumprirem os horários e os limites pré-estabelecidos. Não devem colocar limites inatingíveis para evitar desgastes. Nunca punir injustamente. Devem corrigir sempre com justiça. Jamais disciplinar os filhos com as emoções afloradas.

2.2. Limites, um ato de amor.
Quem ama ensina e coloca limites. Os pais devem ensinar aos filhos a ouvir e aceitar o “sim” e o “não”. Deve-se sempre educar os filhos sob o princípio de que na vida não se pode fazer somente o que se quer (Pv 29.15). Ensinar que não se pode ter tudo que quer. Desejar tudo que quer é uma ilusão perigosa. Ensinar que nem tudo que se acha bonito é bom, pois nem tudo que reluz é ouro. Ensinar que não precisa experimentar de tudo na vida para saber que não vale a pena, pois algumas coisas não são legítimas nem boas, além de serem prejudiciais à saúde física e à vida espiritual.

2.3. Disciplina à luz da Bíblia.
A Palavra de Deus afirma em Hebreus 12.7-8 que é para disciplina que suportamos a correção, pois o nosso Deus nos trata como filhos. E faz uma simples pergunta: “Que filho há a quem o pai não corrige?”. Logo após, dá uma célebre resposta: “O filho que fica sem disciplina, da qual todos devem ser participantes, passa a ser bastardo e não filho”. Assim como somos corrigidos constantemente por Deus para o nosso próprio bem, visto que somos Seus filhos (Jo 1.12), mediante a fé (Ef 2.8-9), não devemos retirar a disciplinados nossos filhos (Pv 23.13), mas devemos ter o cuidado para não os espancar. É uma atitude que necessita de moderação. Disciplina o teu filho e ele te dará descanso; dará delícias à tua alma (Pv 29.17). Mais do que nunca, é preciso que os pais entendam que o caráter, através do qual a sabedoria se expressa, é uma planta que cresce com mais força após ser podada (Pv 5.11-12; 15.32-33; Hb 12.11) – e isto desde os dias da infância (Pv 13.24; 22.6). No caso da criança entregue a si mesma, o único resultado que se pode prever é a vergonha para os seus pais (Pv 29.15).

3. Educar versus treinar.
Ao educar nossos filhos, estamos passando valores éticos, morais e cristãos, mas, com o mundo agonizando por falta desses elementos, se torna uma missão dificílima, pois o que eles enxergam na sociedade, e ás vezes até dentro das igrejas, são comportamentos totalmente desvirtuados dos conceitos bíblicos e valores cristãos. Mesmo com todas as dificuldades, precisamos preparar os filhos para o futuro, torna-los hábeis e capazes de vencer na vida.

3.1. Educar a luz da Bíblia.
Os filhos precisam ser educados na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6.4). A Bíblia recomenda ensinar a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele (Pv 22.6). Não podemos deixar de transmitir os valores cristãos (teoria e prática) desde cedo. Inculque nos filhos a Palavra do Senhor desde criança, assentado em casa, andando pelo caminho, ao deitar e ao levantar (Dt 6.6-7).

3.2. Educar e treinar para a vida.
Educar é um desafio diário e essa tarefa compete aos pais e não à igreja ou escola. Educar filhos para a vida é educar embasado no amor, equilíbrio emocional, limites e diálogo. Isso propiciará qualidade aos ensinamentos. Educar é, acima de tudo, dar exemplos. Invista tempo com seus filhos, ouça-os, ame-os incondicionalmente, não abra mão da disciplina, desenvolva diariamente a autoestima deles e nunca deixe de ensinar a amar a Deus e a Sua Palavra (Pv 22.6). Pais, Deus deu essa missão a vocês!
Não queira que o seu filho já tenha a experiência e a sua maturidade. Mostre para os alunos o seguinte versículo bíblico: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” (1Co 13.11). Diga para eles que ninguém adquire experiência de um dia para outro. Os nossos filhos vão sendo treinados aos poucos. Lembre para eles que uns podem demorar mais do que os outros.

3.3. A família e o comportamento infantil.
O ser humano precisa de outras pessoas para se desenvolver, pois é um ser social. Na infância, há necessidade de a criança reproduzir o ambiente familiar onde vive. Através dos gestos, falas e atitudes, pode-se notar indicadores de relação familiar com a qual a criança está inserida. Como a família é um modelo cultural, social e emocional, a criança extrairá dele o aprendizado. É nessa fase de formação da personalidade que esse meio estabelece vínculos afetivos e construções de aprendizagem para toda vida. É necessário que a família esteja atenta às atitudes, formas e conteúdos que estão repassando, de forma indireta, às suas crianças.

Conclusão
Educar filhos nos dias de hoje é um desafio. Os pais devem se conscientizar de que não se pode criar filhos hoje como fomos criados no passado. A cada década, precisamos nos atualizara respeito de como educar os nossos filhos. Não dá para pararmos no tempo e ignorarmos a evolução e a modernidade.


As Demandas da Juventude


Texto Áureo

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. 1 Pedro 5.7

Verdade Aplicada

Nosso Deus é poderosamente capaz de cuidar de cada um de nós, mesmo diante de nossas maiores preocupações.

Textos de Referência.


1 João 2.13-16
13 Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Mancebos, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
14 Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

Introdução

O jovem faz parte do projeto de Deus chamado família. Por isso, abordaremos as demandas da juventude no contexto pessoal, espiritual e familiar no mundo contemporâneo, tendo como base os princípios da Palavra de Deus.

1. Crises e desafios.

A vida é repleta de oportunidades, dramas e desafios, mas é na juventude que essas facetas da existência se apresentam de forma mais intensa. Nessa fase é preciso sabedoria. A sociedade e até mesmo a família cobram do Jovem uma definição em diversas áreas da vida. Essa pressão por todos os lados pode resultar em crises prejudiciais ao desenvolvimento saudável do indivíduo.

1.1. Crise de identidade.

Uma das muitas crises que podem atingir o jovem cristão é a crise de identidade. O filho pródigo da parábola contada por Jesus é um exemplo disso (Lc 15.11-31). Motivado pela curiosidade e insatisfação com sua realidade, o filho mais novo busca numa terra distante a mudança que deseja, para perceber, depois de algum tempo e de algumas perdas, que o melhor lugar para estar era de onde nunca deveria ter saído, isto é, a casa do pai. A crise de identidade é vencida através da aceitação de si mesmo e da própria realidade. A rebeldia e a revolta devem ser substituídas pela fé, que nos faz crer que quem somos e onde estamos hoje não determina quem seremos e onde estaremos amanhã (Fp 4.13).

1.2. Baixa autoestima.

Autoestima é o conceito que a pessoa tem de si mesma. È como ela se vê. Uma pessoa com autoestima saudável se ama, se respeita, se aceita, se valoriza, se acha digna. A baixa estima é o sentimento oposto. Quem possui baixa autoestima está sempre pra baixo. Tem problemas com a própria aparência, se acha incapaz de tudo e por isso não tenta nada e perde oportunidades incríveis. Uma pessoa assim vive insegura, tem dificuldades de se relacionar e fazer amigos porque acha que não será aceita. Muitas vezes a baixa autoestima evolui para um quadro depressivo. Não se esqueça que Satanás usa esses equipamentos para impedir seu crescimento. Somos aquilo que pensamos (Pv 23.7). Por isso, proteja seus pensamentos (Cl 3.1).

1.3. Desafios do cristão contemporâneo.

Existem três grandes desafios que o jovem cristão deve aceitar para que possa glorificar a Cristo de maneira plena em sua vida. Primeiro, o desafio moral. Em um mundo de verdades relativas e valores invertidos, fazer a coisa certa, na hora certa e de maneira certa, conforme a Palavra de Deus, é um grande desafio. Segundo, o desafio intelectual. Ainda existe muita gente que pensa que o Evangelho é para gente ignorante, sem estudo e desprovida de informação. Essa nova geração de cristãos deve mostrar ao mundo que eles estão enganados. Deus precisa de jovens capacitados, qualificados e íntegros em todas as esferas da sociedade. Por último, o desafio espiritual. O jovem deve ter caráter, ser estudioso, “antenado”, mas não pode abdicar da sua comunhão com Deus. Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens (Lc 2.52). Ele é nosso modelo de crescimento integral.

2. O papel do jovem cristão na família.

Enquanto não forma seu próprio lar, a grande maioria dos jovens mora com os pais e isso implica em assumir algumas responsabilidades dentro de casa.

2.1. Honrar aos pais.

Este princípio deve ser preservado do nascimento até o fim da vida. Honrar aos pais é o primeiro mandamento com promessa (Êx 20.12). O mandamento não foi “Honra a teu pai e tua mãe se eles forem legais com você”, ou ainda, “honra a teu pai e tua mãe quando eles estiverem com a razão”. O mandamento foi: “Honra a teu pai e tua mãe”. Honrar e muito mais do que obedecer. É apoiar, proteger cuidar, não criticar e nutrir um profundo respeito por aqueles a quem Deus conferiu a autoridade sagrada de pai e mãe. Se alguém não sabe como honrar seus pais, então deve colocar-se no lugar deles e pensar que deve trata-los da mesma forma que gostaria de ser tratado e cuidado quando tiver seus próprios filhos.

2.2. Contribuir para manutenção do lar.

Existem algumas contribuições que o jovem cristão pode praticar dentro de casa para que o lar seja o mais abençoado e agradável. São elas: contribuição espiritual através da oração, intercessão e compartilhamento das coisas espirituais com os membros da família; contribuição financeira, ajudando no orçamento familiar; contribuição emocional, mantendo abertos os canais de comunicação.

2.3. Ganhar a família não crente.

Seria maravilhoso se todos pudessem dizer como Josué “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”; mas nem todos possuem essa felicidade. Muitos jovens fazem parte de uma família onde um ou mais membros não conhecem a Cristo; e quantos sofrem perseguição, afronta e escárnio por causa da sua fé! O que fazer quando a família não é crente? Primeiro, os pais devem ser honrados e amados mesmo que eles não compreendam seu estilo de vida. Além disso, toda família deve ser alvo de oração e intercessão (Tg 5.16). Por último, tenha um bom testemunho.

3. O preparo para construir uma família.

O casamento não é uma obrigação, é uma opção. Pode ser que alguém queira optar por viver solteiro, mas tanto os que desejam se casar quanto os que desejam permanecer solteiros precisam ter a motivação e a preparação adequada (1Co 7.7-40).

3.1. Motivações erradas para casar.

Para que seja bem-sucedido, o casamento necessita de motivações corretas. Citemos alguns motivos pelos quais as pessoas não devem se casar. 1) para sair da casa dos pais, pois querem liberdade. 2) para serem felizes. O casamento só acrescenta felicidade para quem já é feliz antes de se casar. 3) para poderem fazer sexo sem pecar. O casamento é muito mais que sexo. 4) por causa da pressão da sociedade e da família: por interesses materiais e egoístas. 5) por achar que está passando da idade e bate aquela aflição. 6) porque está todo mundo casando. 7) por causa de “visões, revelações e profecias”.

3.2. Motivações corretas para casar.

Se há motivações erradas para casar, também existem as razões corretas para isso. Primeiro, quero casar, pois amo essa pessoa. Lembrando que amor é muito mais que sentimento. É comportamento, comprometimento, atitude e ação. A paixão passa; o amor fica. Segundo, quero casar para fazer o outro feliz. Ao contrário da motivação egoísta, deve-se pensar na pessoa amada em primeiro lugar. Por último, “quero casar com o(a) meu(minha) melhor amigo(a) para o resto da vida”.

3.3. Preparando-se para o casamento.

O que um jovem cristão deve fazer com sua vida enquanto se casa? Simples; viva sua vida na presença de Deus, seja feliz e se prepare. Quantos se ocupam em encontrar a pessoa certa ao invés de buscarem ser a pessoa certa. Procure conhecer a si mesmo. Existem bagagens que são levadas para o casamento, mas quanto menos melhor. Muitos traumas e complexos são adquiridos ao longo da nossa história, a maioria no seio familiar. Esses problemas, se não forem tratados, serão levados para o futuro casamento. Além disso, lembre-se: “Quem casa quer casa”. Então, estude, tenha uma profissão, busque uma boa colocação no mercado de trabalho, não se esqueça de servir a igreja e, o mais importante: priorize Jesus em sua vida (Mt 6.33).

Conclusão
Apesar de todas as demandas que os jovens possuem, cremos que na Palavra de Deus encontramos orientação, resposta e direção para tudo o que precisam. Além disso, nosso Deus não está distante (Sl 37.17-18). Ele está bem perto para falar e revelar a Sua vontade (Sl 25.12).


A Melhor Idade na Presença de Deus


Texto Áureo
“Também há entre nós encanecidos e idosos, muito mais idosos do que teu pai.” Jó 15,10

Verdade Aplicada
A Palavra de Deus alimenta e estimula o respeito pelos mais velhos.

Textos de Referência.

Josué 14.9-11
9 Então Moisés naquele dia jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua, e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir ao Senhor meu Deus.
10 E, agora, eis que o Senhor me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos há agora, desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, agora, eis que já hoje sou da idade de oitenta e cinco anos.
11 E, ainda hoje, estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual a minha força então era, tal é agora a minha força, para a guerra, e para sair, e para entrar.

Introdução
Calebe se destacou em todas as fases da sua vida. Quando jovem, superou o cativeiro do Egito; na meia idade, venceu as dificuldades do deserto e, na velhice, foi em busca dos seus sonhos (Js 14.10-11).

1. Os idosos são exemplos para os jovens.
A Palavra de Deus está repleta de exemplos que mostram o quanto os idosos são uma verdadeira bênção para os mais jovens.

1.1. Uma fé de longo alcance.
Noé tinha 600 anos quando o dilúvio veio sobre a Terra (Gn 7.6). Ele construiu a arca, ajuntou os animais e pregou para as pessoas na sua época (2Pe 2.5),. Por temer a Deus, Noé, junto com sua família, sobreviveu ao dilúvio. Ele tornou-se o pai de todas as pessoas que vivem na Terra atualmente. Mesmo bem idoso, Noé permaneceu fiel ao Senhor. Sua fé e determinação produziram benefícios que são vistos até o dia de hoje e merecem ser imitados por servos de Deus de todas as idades (Hb 11.7).

1.2. Influência na família.
O Eterno Deus ordenou que Abrão saísse de sua terra aos 75 anos (Gn 12.1-2). Ele obedeceu e só depois de 25 anos viu a realização da promessa do Senhor (Gn 21.2),5). Ele morou em tendas e como estrangeiro durante o restante de sua vida (Gn 12.4: Hb 11.8-9). A perseverança do patriarca Abraão teve forte influência na vida do seu filho Isaque, que permaneceu toda a sua existência (180 anos), como estrangeiro em Canaã. A base da perseverança de Isaque era sua fé na promessa de Deus feita aos seus pais e que, mais tarde, o próprio Deus se encarregou de reforçar (Gn 26.2-5). Os idosos que servem lealmente ao Senhor podem ter uma influência saudável sobre os membros de sua família (Pv 22.6).

1.3. Influência sobre os irmãos na fé.
Com 110 anos, José deu uma ordem a respeito dos seus ossos (Gn 50.25; Hb 11.22). Sua atitude foi um raio de esperança para o povo de Israel durante os anos de escravidão que se seguiram após sua morte, dando-lhes a certeza de que a libertação viria. Baseado nesse ato de fé que Moisés, aos 80 anos, levou os ossos de José para fora do Egito (Êx 13.19).Vale ressaltar também que o próprio Moisés foi uma fonte de conselhos maduros e de sabedoria para o jovem Josué (Êx 24.12-18; 32.15-17; Nm 11.28). Com essa injeção de ânimo e influência poderosa, Josué e Calebe motivaram seus irmãos na fé durante a conquista da Terra Prometida (Js 14.6-13).

2. A Bíblia, a Igreja e o idoso.
É importante compreender que as Sagradas Escrituras fazem questão de mencionar a idade daqueles que falecem em adiantada velhice, tamanha a sua relevância.

2.1. Sábios conselhos.
O Senhor ordenou ao povo de Israel, por intermédio de Moisés, que os anciãos fossem extremamente respeitados (Lv 19.32). Ao instruir o jovem Timóteo, o apóstolo Paulo certamente tinha essa ordenança guardada em seu coração (1Tm 5.1). Por outro lado, o imprudente rei Roboão não levou em consideração o sábio conselho dos anciãos para diminuir a carga tributária e, então, provocou a divisão do reino de Israel (1Rs 12.1-15). Os idosos devem ser apreciados por sua experiência (Pv 20.29). Sem dúvida alguma, os jovens podem aprender lições valiosas da vida dos idosos (Sl 71.18).

2.2. Conselhos para os idosos.
Preocupado com a boa reputação da Igreja e com o avanço do Evangelho, o apóstolo Paulo instrui a Tito quanto aos mais idosos na comunidade cristã (Tt 2.2-5). Ele encoraja os homens idosos a serem constantes e sadios na fé. Quanto às mulheres idosas, Paulo aconselha a serem sérias no seu viver e não caluniadoras. O apóstolo incentiva as irmãs idosas a serem mestras no bem e professoras das mais novas. Vale ressaltar que não se trata aqui da instrução formal, mas que o conselho e encorajamento das irmãs idosas às mais novas se dê pela palavra e pelo exemplo. É admirável quando os idosos realizam esse importante trabalho de aconselhamento, de ensino, de transição, para que os mais novos saibam como fazer e por que fazer.

2.3. Um ministério específico para os idosos.
A Igreja possui um grande número de idosos acima de sessenta anos e, assim como possui ministério específico com crianças, jovens e adultos, precisa criar o ministério próprio para os idosos. Tem que ser um ministério que se preocupe e se comprometa com a atenção e cuidado, buscando formas e métodos que correspondam ás suas necessidades e expectativas espirituais, sociais, psicológicas e biológicas. Um ministério que promova a independência, participação, atenção, realização pessoal e dignidade. Sabendo que o idoso ainda pode contribuir com sua família, igreja e sociedade, porque a Bíblia valoriza o idoso (Sl 92.12-15).

3. Três níveis de compreensão.
Diante de uma realidade cada vez mais frequente, o desafio do ministério com idosos é trabalhar com três níveis de compreensão. São eles:

3.1. Compreensão para o idoso.
Trata-se da educação para o envelhecimento, levando-os a refletir sobre algumas questões como: Qual a visão do seu auto envelhecimento? O que o envelhecimento significa para você? Com que idade alguém se torna “velho”? Como fazer para que os anos acrescentados de esperança de vida transcorram com uma qualidade de vida mais satisfatória? Como você pode ajudar os outros a envelhecerem com mais sucesso?

3.2. Compreensão do idoso.
Para isso, é necessário quebrar paradigmas da sociedade em geral quanto ao envelhecimento. Combater intensamente o preconceito contra os idosos, permitindo-lhes manter sua independência, reconhecer sua autonomia para tomar suas decisões e reafirmar a sua dignidade, respeito, valor e reconhecimento.

3.3. Compreensão com o idoso.
Nesse estágio é necessário preparar e capacitar àqueles que desejam atuar no ministério com a melhor idade para que os reconheçam, honrem, integrem e os envolvam com as demais gerações (inter geracionalidade). É necessária a formação de um grupo de convivência para a melhor idade, objetivando um envelhecimento saudável e de forma integral, isto é, bio-psico-social-espiritual para os idosos. Para isso, devemos ter em mente alguns objetivos específicos: proporcionar aos idosos a oportunidade de formação e fortalecimento de amizades e o desenvolvimento do companheirismo; criar oportunidades de compartilhar e valorizar experiências vividas; possibilitar o aprendizado de novas habilidades, ampliando o interesse pelo mundo à sua volta; proporcionar alternativas para utilização das novas e antigas habilidades (voluntariado e remunerado); oferecer atualização de conhecimentos; criar oportunidades para a realização de passeios, viagens e excursões; proporcionar momentos de reflexão a respeito do processo de envelhecimento; proporcionar capacitação física e recreativa através do lazer, atividades lúdicas, sociais e culturais; despertar e reforçar princípios cristãos que permitam uma vivência mais significativa e feliz.

Conclusão.
É preciso entender que a contribuição do idoso pode ser valiosíssima no desenvolvimento da família, da Igreja e da sociedade. Seu envelhecimento pode ser caracterizado por atividades produtivas. O que você será quando envelhecer? O que fará quando envelhecer?


Superando os Conflitos no Lar

Texto Áureo
“As muitas águas não poderiam apagar este amor nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse toda afazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam”. Cantares 8.7


Verdade Aplicada

Quando as crises no casamento são identificadas e não há omissão para trata-las nem para deixar que se acumulem, fica mais fácil superá-las.

Textos de Referência.

Efésios 5.24-25; 28; 33
24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.
25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
28 Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
33 Assim, também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.

Introdução
Os obstáculos que se opõem ao casamento são vencidos quando o casal se une e entrega nas mãos do Senhor Deus todas as preocupações, confiando na Sua poderosa e maravilhosa intervenção.

1. Não existe casamento perfeito.
Em todas as parcerias, sociedades e associações existem conflitos. Onde se reúnem no mínimo duas pessoas já existem problemas de relacionamento. O importante é adquirir a capacidade de resolver as situações conflitantes para apaziguar e amenizar um desfecho que poderia ser traumático. O casamento não é diferente. Muitas situações surgem e precisamos aprender a lidar com todas elas, sob pena de perder o nosso convívio familiar. Por isso, o casamento não é perfeito, porque somos seres humanos sujeitos a falhas. No entanto, não podemos desistir de caminhar rumo à perfeição.

1.1. O diálogo é vital
O que mantém o casamento não é capacidade de não brigar. O sustento de um matrimônio honroso é a capacidade do casal dialogar e chegar a um acordo. É a capacidade do casal se arrepender de uma coisa feita de forma errada. É a capacidade do casal se reconciliar. É a capacidade do casal se perdoar. Os conflitos entre os cônjuges existem normalmente. Imaginamos que no casamento não há lugar para discórdia, discussões, mas só mar de rosas, lua de mel, alegria e harmonia. Porém, infelizmente, a realidade é outra, pois são pessoas de diferentes personalidades buscando objetivos comuns. São características individuais de personalidade, pontos de vistas diferentes, valores de referência. O que é essencial para um cônjuge pode ser supérfluo para outro.

1.2. É preciso superar os conflitos.
O que mantém o casamento não é a capacidade de resolver todos os problemas. É a capacidade de superar os conflitos, mesmo que não chegue a um acordo satisfatório. É a capacidade de conviver com os problemas, mesmo com aqueles que aparentemente não tenham solução. É a capacidade de aceitar as imperfeições um do outro. É a capacidade de aceitar o cônjuge sem remodela-lo, sem querer modificá-lo. É a capacidade de entender que errar é humano. Conflitos existem desde que o mundo é mundo, desde o Jardim do Éden, desde a primeira família criada por Deus, com um jogando a culpa no outro. Achar a solução e conservar firme, zelando pela preservação da harmonia no casamento, é o nosso dever e o nosso grande desafio, pois é uma instituição de Deus.

1.3. É preciso se esforçar para ter harmonia.
O que mantém o casamento não é a capacidade de satisfazer todos os desejos do cônjuge,. É a capacidade de diagnosticar as prioridades buscando solução. É a capacidade de mostrar que nem tudo é possível. É a capacidade de se fazer entender diante do sim e do não.

2. É preciso aceitar os limites do cônjuge.
Todas as pessoas possuem limites físicos, intelectuais, emocionais e psicológicos. Limites são linhas demarcatórias que dizem até onde podemos avançar. É o fim das nossas capacidades, quando não temos forças suficientes para seguir em frente. Entenda que isto é normal no ser humano. Exigir mais do que a pessoa possa oferecer é uma insensatez.

2.1. Elogie e reconheça o valor do cônjuge.
É a capacidade de elogiar cada progresso conquistado pelo cônjuge. É a capacidade de reconhecer todos os dotes da pessoa amada. É a capacidade de não criticar pelo progresso em que demora a chegar. É a capacidade de esperar pelo desenvolvimento do cônjuge, e compreender que às vezes nunca chegará, pois na vida algumas coisas mudam, outras não.

2.2. Aprecie a qualidade do relacionamento.
É a capacidade de atender às necessidades íntimas do cônjuge dentro de um padrão aceitável por ambos. É a capacidade de entender que não é a quantidade, mas a qualidade do relacionamento que se torna mais importante e saudável É a capacidade de compreender quando o cônjuge não está bem e precisa de um tempo.

2.3. O que mantém o casamento não é a capacidade de subjugar o cônjuge.
É a capacidade de entender que não se amarra uma pessoa com cadeados, correntes, trancasse algemas. No entanto, se mantém com amor e carinho. É a capacidade de compreender que a pessoa amada é um ser humano, que vive de emoções, tem carências afetivas, precisa de atenção e destaque. É a capacidade de saber que a grosseria é o câncer que devora o amor. É a capacidade de não praticar o ciúme doentio que apaga a felicidade. É a capacidade de confiar na pessoa amada e não suspeitar mal.

3. Os problemas não podem se avolumar.
É preciso conscientizar-se da necessidade de não deixar os problemas se acumularem no casamento, a ponto de se tornarem maiores do que o marido e a mulher. É preciso resolver os conflitos e as crises enquanto elas são poucas, pequenas e recentes.

3.1. Personalidade versus individualidade.
O que mantém o casamento não é a capacidade de apagar a própria personalidade. É a capacidade de renunciar por livre e espontânea vontade a alguma posição radical e egoísta. É a capacidade de repensar coisas que eram feitas individualmente e passar a fazê-las a dois sempre com um objetivo comum. É a capacidade de aceitar acordo para harmonia e sucesso, pois não andarão dois juntos se não estiverem de acordo (Am 3.3). É a capacidade de compreender que o pessoal continua existindo, mas nunca ao ponto de atrapalhar o mútuo.

3.2. Equilíbrio versus confronto.
O que mantém o casamento é a capacidade de manter a família e o cônjuge debaixo dos princípios da Palavra de Deus, É a capacidade de transformar o lar num cantinho do céu. É a capacidade de conduzir a família à igreja e mantê-la congregando. Os conflitos entre pais e filhos devem ser vistos como choque de gerações. Aliás, o que para os pais, às vezes, era um absurdo, impraticável e, às vezes era tido como pecado, hoje, após uma compreensão melhor das Sagradas Escrituras, é uma atitude normal entre os filhos. A adaptação é racional, o equilíbrio e o discernimento devem ser vistos com “bons olhos”.

3.3. Beleza física versus beleza interior.
O que mantém o casamento não é a capacidade de manter a beleza física o tempo todo. É a capacidade de entender que os anos passam e a nossa beleza física diminui consideravelmente (1Pe 1.24). É a capacidade de compreender que o corpo esbelto e escultural da época de namoro, noivado e recém-casado, não dura para sempre. É a capacidade de cuidar do corpo da melhor forma possível e não relaxar, como muitos, infelizmente, fazem. É a capacidade de se produzir dentro de sua faixa etária e ficar atraente para o seu cônjuge. É a capacidade de fazer com que a beleza interior, que é a mais importante, se sobressaia (1Pe 3.3-3).

Conclusão.
Precisamos refletir sobre o nosso casamento antes que ele venha a naufragar. O casamento não é uma simples experiência nem tem prazo de validade. É uma aliança entre duas pessoas para o resto da vida. Qualquer fama ou sucesso que venha colocar em risco o casamento deve ser repensado pelos cônjuges.


Administrando as Finanças no Lar


Texto Áureo
Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça. Provérbios 31.27.

Verdade Aplicada
Uma das áreas de nossas vidas que mais requer disciplina e responsabilidade é, sem duvida, a financeira.

Textos de Referência.
Eclesiastes 5:19 E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas e fazenda e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isso é dom de Deus.
Eclesiastes 10:19 Para rir se fazem convites, e o vinho alegra a vida, e por tudo o dinheiro responde.
Lucas 14.28-30
28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
30 Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.

Introdução
O descontrole no uso do dinheiro representa um dos fatores que mais contribuem para a ocorrência de brigas, frustrações e desestabilização no meio da família.

1. As consequências do desequilíbrio.
A falta de controle orçamentário pode causar consequências desastrosas na vida do homem principalmente na saúde física e emocional, além de trazer perturbações diversas. O desequilíbrio nas finanças pode ser advindo de várias situações: falta de emprego, preguiça, esbanjamento, etc.

1.1. Perda do sono e dor de cabeça.
Dever na praça e não ter condições de saldar os compromissos leva a pessoa a ter insônia, perder o sono, colocar a cabeça no travesseiro e ficar pensando o que fazer. Também ocasiona enxaqueca, muitas vezes de origem emocional e outros tipos crônicos de cefaleias. Muitos já estão com os seus nomes nas listas de devedores inadimplentes do Serasa, do SPC e outros órgãos. Tudo isto acontece, na maioria das vezes, por falta de controle financeiro.

1.2. Mau humor e perda de concentração.
Não ter condições de pagar as contas faz com que a pessoa esqueça as coisas com mais facilidades, isto é, perda ou enfraquecimento da memória. A atenção fica debilitada, falta concentração, perde-se o poder de raciocínio, de ideias criativas, fica improdutivo, atrapalha o desempenho íntimo e fica de mau humor, irritado e com os nervos à flor da pele. Ninguém pode falar nada com o mal-humorado já vem com pedras nas mãos. Sempre tem uma resposta na ponta da língua, murmura o tempo todo pela falta de dinheiro e torna-se uma pessoa iracunda.

1.3. Brigas e desentendimentos em casa.
A falta de recursos para cumprir todas as obrigações do lar leva os cônjuges a desentendimentos, brigas, discussões frequentes. Os filhos não entendem nada, pois os pais passam o tempo todo arrumando desculpas, explicando aos filhos porque não tem dinheiro para leva-los a um lanche nem a um lazer digno, porque também faltam parte dos materiais escolares e dos uniformes. A esposa sempre reclamando que não tem um dia de descanso, nem alguém para ajuda-la. Tudo isso acontece, na maioria dos casos, por descontrole financeiro.

2. Atitudes perigosas nas finanças.
Uma situação que tem trazido muita dor de cabeça é o crédito fácil. As financeiras estão na rua oferecendo dinheiro em 36 ou 48 vezes e até mais. Os bancos colocam linhas de crédito nos terminais. Você não precisa nem conversar com o gerente, basta inserir o cartão e digitar a senha e estão lá os recursos disponíveis. É ótimo, porém perigoso. Para quem não sabe administrar os recursos financeiros é “uma faca de dois gumes”.

2.1. O perigo de gastar mais do que ganha.
O que temos visto com uma certa frequência são as pessoas gastarem mais do que ganham. As saídas são superiores às entradas. Desta maneira, nenhum orçamento do mundo funciona. O 13º salário é gasto muito antes do natal, as férias são vendidas e a restituição do Imposto de Renda é negociada com o banco. Gastar por antecipação é descontrole financeiro.

2.2. O perigo de recorrer a agiotas, cheques especiais ou cartões de créditos.
Muitos estão enterrados nos agiotas, correndo risco até de morte, ficando escravo de quem empresta e pagando juros extorsivos (Pv 22.7). Para muitos, o cheque especial já está fazendo parte do salário. Todo mês precisa usá-lo para complementar os pagamentos, sem se lembrar dos juros altíssimos também. Os cartões de crédito são outra dor de cabeça, pois sempre estão com os seus valores negociados e rolados mês a mês, pagando juros exorbitantes. O pagamento de juros é um dinheiro que jogamos fora e vai pelo ralo, nunca mais volta. Além de tudo isto, ainda tem os cheques pré-datados, sem nenhum critério e controle.

2.3. O perigo de não dar valor aos pequenos gastos.
Cuidado com os pequenos gastos. Normalmente não se dá valor às coisas baratas, como se elas não fizessem diferença no orçamento. Porém, somando vários valores pequenos, se chega a um valor considerável. Uma torneira pingando um dia todo consome muitos litros de água. Lâmpadas acesas em cômodos onde não há ninguém é desperdício.

3. Conselhos importantes.
Vivemos numa sociedade consumista, onde se compra produtos sem necessidade, só por comprar, e às vezes, por causa da moda. O gastador compulsivo precisa ser reeducado nas compras. A Bíblia também nos ensina a não sermos preguiçosos nem a ficar escolhendo serviços (PV 19.15; 21.25). Aquele que está desempregado não pode se dar ao luxo de escolher o tipo de serviço. Muitos dizem: “Não é a minha profissão”. No entanto, a família não pode esperar.

3.1. Cuidado com extremos, ostentação, supérfluos e miséria.
Os exageros fazem mal no controle dos recursos. Não gaste naquilo que não é pão ou em coisas sem utilidade. Evite comprar o supérfluo, aquilo que não vai usar tão cedo ou nunca usará. Às vezes compramos uma determinada coisa só porque está em oferta, sabendo que o seu uso será esporádico. Cuidado com a ostentação! Ninguém precisa mostrar que possui determinadas coisas. Muitos estão vivendo de aparência, mostrando uma vida regalada sem lastro financeiro, o que logo lhe levará ao precipício. Cuidado também com a miséria! Não seja uma pessoa mão fechada, avarenta, que não paga uma pizza para a família, que não compra uma pipoca ou um sorvete para as crianças, que nunca leva a esposa para almoçar fora ou para um passeio.

3.2. Cuidado ao não estabelecer prioridades nem fazer poupança.
É preciso que você tenha em mente aonde você quer chegar. Estabeleça prioridades, metas. Elas podem ser quinzenais ou anuais. Quem não estabelece prioridades adquire coisas menos importantes primeiro. Compre um bem de cada vez, se o orçamento estiver apertado. Poupar do que se ganha é muito importante. Estabeleça um percentual da renda de acordo com as suas possibilidades e seja disciplinado. Quem guarda sempre tem e está preparado para os imprevistos.

3.3. Cuidado com a mentira, a desonestidade e o dinheiro ilícito.
Não queira dar uma de espertalhão. O negócio só é abençoado se for bom para os dois lados. Não queira ganhar dinheiro fácil, sugando o próximo, passando-o para trás (Pv 11.1). Não fique com as coisas alheias (Hc 2.6). Não sonegue imposto (Mt 22.21). Devolva o troco recebido a mais. Não consuma nada durante as compras; é um hábito negativo e um mau exemplo para os filhos. Se consumir algo, guarde a embalagem e pague no caixa. Devolva o que tomou emprestado e seja justo com as suas coisas. Tenha certeza de que o Senhor cuidará da sua vida (Sl 37.25)

Conclusão.
Lembre-se sempre de que os que querem ficar ricos caem em tentação e laço e em muitas concupiscências loucas e nocivas (1Tm 6.8-10). Não se esqueça de que na primeira linha do seu orçamento não pode faltar o dízimo. Portanto seja um dizimista fiel (Ml 3.10-11; Pv 3.9-10; 2Co 9.6-12).


Preservando a Ética no Matrimônio



Texto Áureo

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam”.1 Coríntios 10.23


Verdade Aplicada

Não devemos expor o cônjuge quando estivermos enfrentando uma situação desconfortante e conflitante do nosso relacionamento conjugal.


Textos de Referência


Tito 2.2-6
2 Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, na caridade e na paciência.
3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;
4 Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
5 A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.
6 Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados.

Introdução

Preservar a ética no casamento leva o casal a viver em harmonia, sem desrespeitar um ao outro, guardando somente para os dois aquilo que não deve ser divulgado.

1. Não divulgar os segredos do casamento

Ao contar os segredos do casamento para alguém, logo poderá se arrumar ou conseguir alguém que “resolva” o problema. Porém, correrá o risco de se envolver em relações extraconjugais. O que se passa dentro do lar, só os cônjuges e Deus deverão saber. Não exponha sua vida conjugal a terceiros, parentes, irmãos de igreja e colegas.

1.1. Os segredos do quarto
Não divulgue nada da sua intimidade. O que se passa é assunto seu e do seu cônjuge. Devem ser evitados comentários sobre as intimidades do casal, pois as pessoas não esquecerão o problema, mesmo depois de resolvido. Se tiver algum problema, procure um especialista. Hoje em dia existem soluções para quase todos os tipos de problemas íntimos. Evite também fazer elogios da intimidade, pois é perigoso. Preserve os princípios bíblicos com relação ao sexo (Rm 1.26-27; Hb 13.4). Cuidado! Cada membro do corpo tem a sua função (Rm 12.4; 1Co 12.17-18). Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra (1Ts 4.4).

1.2. Os segredos da cozinha

As necessidades cotidianas não devem ser expostas. Não conte a sua vida financeira para ninguém. As dívidas são assunto particular do casal. Os problemas financeiros passam, não os publique. A falta de alimentos é circunstancial, não fale aos outros. Não exponha as suas necessidades como a falta de azeite na botija, de farinha na panela, de roupa, de uma conta vencida, a não ser para uma pessoa que irá ajudar o casal, mesmo assim faça com reservas. A nossa escassez contamos para Deus.

1.3. Os segredos das divergências
As discussões não devem ser publicadas. Se o casal não divulgar as suas divergências, passará despercebido. Casal é assim mesmo, hoje está inflamado um contra o outro, amanhã tudo estará bem. Se tiver contado a alguém, as pessoas sempre vão nos ver de acordo com as nossas divergências publicadas e saberão sempre da nossa vida particular. Os assuntos tratados de forma calorosa devem ficar entre o casal. Precisamos ter sabedoria para não expor ninguém. Devemos guardar e não divulgar para quem quer que seja.

2. Não falar mal do seu cônjuge

É falta de ética falar do cônjuge para outras pessoas, dizer suas fraquezas ou mazelas. Não fira a alma do seu cônjuge dizendo que ele (a) está velho (a), que não tem gosto para se vestir, etc.

2.1. Não divulgue coisas negativas do seu cônjuge

Não faça nada para macular a imagem da pessoa amada. Quando você ofende ou maltrata uma pessoa, fica difícil de resolver, pois é mais fácil conquistar uma cidade fortificada do que um irmão ofendido (Pv 18.19). Não censure as roupas do seu cônjuge perto dos outros. Se estiver incompatível, chame-o em lugar reservado. Fale com respeito e com carinho. Se há coisas a corrigir, fale ao próprio cônjuge, com amor e respeito. Não conte seus defeitos a ninguém. Não jogue na cara coisas do passado, já resolvidas. Não use dos erros do cônjuge para errar também. Não menospreze o seu cônjuge pelo pouco estudo que tem ou porque ganha menos do que você. Agradeça a Deus pelo seu salário. Falar mal do cônjuge é uma grande falta de ética.

2.2. Não discuta com seu cônjuge na frente de outras pessoas

Não repreenda o seu cônjuge na frente de outras pessoas. Não trate asperamente (Cl 3.19). Não elogie outros cônjuges na frente de seu cônjuge. Não critique o seu cônjuge em momento nenhum. São ridículas as brigas na rua ou dentro de estabelecimentos. Evite discussões perto das crianças. Não xingue o seu cônjuge. Não o chame com nomes depreciativos. Espere chegar em casa para tratar de assuntos que requerem reflexão. Discutir na frente dos outros é feio e nos torna sem educação. Discutir na frente dos outros é uma tremenda falta de ética.

2.3. Não fale mal da família do cônjuge

Evite piadas maldosas, pois ofendem e causam ódio e mágoa. Não faça nada para macular a imagem de uma pessoa da família. Se há divergências, fique calado. Quanto ao que incomoda muito, converse amigavelmente. Veja o exemplo de convivência harmoniosa de Rute e a sogra de Noemi (Rt 1.16-17); Pedro chamando Jesus para curar a sua sogra (Mc 1.29-31). Não deixe também os parentes interferirem no seu casamento. Tente se relacionar com os parentes sem afetar o casamento. Falar mal da família do cônjuge é uma notável falta de ética.

3. Não desqualifique o casamento

Muitas atitudes dos cônjuges são incompatíveis com o casamento e desgastam o casal, além de serem falta de ética.

3.1. Não é ético afetar o lado pessoal do cônjuge
Normalmente, quando se tem um assunto polêmico para tratar, os cônjuges usam o ataque pessoal, ferindo muitas vezes a moral do cônjuge, xingando a pessoa amada e até sobrando para quem não tem nada a ver com isso. Precisamos aprender a separar a pessoa de suas atitudes, porque ela pode estar sendo usada pelo inimigo. Uma atitude errada ou equivocada não pode desqualificar o outro. É necessário evitar descontrole emocional ao tratar de assuntos que envolvam sentimentos, gostos e apegos. Não devemos levar para o lado pessoal e nunca atacar a integridade física, ética e moral da pessoa amada. Em situações conflituosas, há a necessidade de civilização, de tratar dos problemas com os pés no chão, sem ofender ou ferir. Tente sempre separar as atitudes da pessoa, pois ela é a imagem e semelhança de Deus.

3.2. Não é ético tratar com o cônjuge usando regimes alheios ao casamento

Muitos regimes usados nos casamentos não são compatíveis. Por exemplo, o regime de independência não é para casados, mas sim para solteiros, viúvos, separados ou divorciados, pois o casamento é um relacionamento de cooperação, unidade, mutualidade. Agora, são dois em uma só carne. O regime militar é para quartel, para tropas, onde se presta continências, onde há rigidez, posições radicais. O regime de hostilidade é para inimigos, violências domésticas, agressões, xingamentos, grosserias, entre outros. O regime de competição é para disputas entre os cônjuges, cada um por si, medindo forças físicas e habilidades, rendimentos, fama e poder, etc. Todos estes regimes nada têm a ver com o casamento.

3.3. A inversão de papéis causa prejuízos e instabilidade

Quando o homem toma o espaço da mulher ou a mulher o espaço do homem, há uma inversão de valores. Biblicamente falando, cada cônjuge tem a sua função, devendo ocupar o seu espaço e desenvolver as suas responsabilidades. Quando os papéis se invertem, há prejuízo e instabilidade no casamento.

Conclusão

A ética é uma aliada de muito destaque no casamento. Mantê-la é uma boa recomendação para que a convivência se fortaleça e ganhe harmonia. Preservar a ética é não deixar brecha para o inimigo entrar. Quer ser considerado um bom cônjuge? Siga a ética no matrimônio!